Estamos trabalhando cerca de 4 ou 5 horas por dia e é lindo estar num encontro onde estas horas trabalhadas não se vê passar. De novo nos debruçamos um pouco sobre a questão do corpo ente a Dança e o Teatro. Durante nossos encontros temos nos proposto exercícios que passeiam entre os princípios do teatro físico, do teatro antropológico e da dança. Na verdade o que parece que temos buscado em nossas pesquisas é um modo de colocar o corpo, este sim tema central dos nossos trabalhos, numa qualidade potente de comunicação onde não nos pareça necessário distinguir em que linguagem ele estaria se baseando, ou como eu e Norberto costumamos dizer: um corpo que seja capaz de dançar enquanto age.
Mais uma vez aparece uma pergunta que também surgiu nos debates que aconteceram no Cacilda Becker durante nossa ocupação: estamos querendo inventar uma outra linguagem ou dar um outro nome pra algo que vem sendo feito há pelo menos 50 anos? Tão pouco me parece que seja isto, mas diante de uma certa escassez de formação neste território híbrido o que vimos buscando sintonizar são alguns princípios de trabalho que para nós são pertinentes a esta forma de pensar a cena, e esta opinião a compartilhamos com David e Pablo, do Los Corderos.
As fotos são do espaço onde estamos trabalhando.
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